sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sobre o fim do primeiro ano de comunicação.


E nem sempre a festa é a razão de ser.
Eu atravessei a rua e pensei, desta vez não vou olhar para trás. Meus cabelos deram uma leve esvoaçada, minha franja caiu no rosto, lembrei do celular, eu precisava ligar e dizer para quase todos eles que me importava, mas não liguei...
Eu passei dois semestres odiando aquela massa cerebral pobre de infra estrutura relapsa, mas de repente me deparei com a verdade: eu precisava daquela pobreza para descobrir a capacidade de ser.
Ser o que se quer, sendo a gente inventa, sendo a gente cria, foi criando que eu aprendi a gritar e gritando que eu descobri como escrever. Hoje aprendi a escrever minha pobreza.
Por dois semestres eu ouvia aquela rotina com um apito esganiçado, como trilha sonora, meu coração pedia conforto. Mas de alguma forma maluca eles me confortaram, e toda aquela pobreza se fez longe mesmo estando ao meu redor, simplesmente porque eles estavam comigo, a vida naquele ambiente se tornou mais divertida. E tão de repente quanto isso que me fez feliz mesmo não estando totalmente insatisfeita, o trem chegou e eles gritaram : É preciso partir!
Cai num espaço branco, com um silêncio mórbido...tinha um cheiro de vermelho e uma aparecia conhecida, gritei um curioso “Oi” o silêncio respondeu e pediu para me calar, não tinha uma esquina, ou muro para espiar por cima, me agachei, abracei os joelhos e naquele grande espaço vazio chorei baixinho...eu estava indo pra jornalismo agora, mas estava sozinha.


EJ, mas que amigos de faculdade minha lição de vida.
Não importa onde você está, mas sim com quem você está!


... vou sentir saudade de todo mundo junto!