sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pseudo-Liberdade.

Você beija uma pessoa, você lambe uma pessoa, essa pessoa dorme com você e, dali umas semanas (ou se você tiver sorte um mês), o quê? Ela some, e você segue sem entender o porquê.

Conversando com um amigo percebi que a maioria das pessoas estão tendo problemas desse tipo. E se contarmos só de mulheres, a porcentagem pode subir em 99,9 %.No geral o quadro é o mesmo, as pessoas se encontram, ficam juntas, e se separam na mesma fração de segundos que se encontraram. O orgão mais afetado? O coração. E quando ele não está bem, mesmo que todo o resto esteja, as coisas não ficam bem. Podemos estar as boas em casa, com a conta bancaria recheada, amigos descolados com vip's para as melhores baladas de Sâo Paulo, um emprego ótimo dentro da área escolhida,com um salario super alto e um carro sempre cheio de gasolina. Mesmo com tudo isso, se o coração não tiver bem, acredite você vai sofrer! Talvez não da mesma forma, não da mesma intesidade que sofreria se não tivesse tudo isso, mas ao menos um pouco vai. E imagine agora esse problema, somado a falta ou a frustação de não ter os outros?Sim, é um verdadeiro desastre psicologico, é o que meu amigo denominou como " crise social" , e me fez refletir e chegar na constatação que a culpa disso está na sociedade, nas pessoas em geral, na banalização sentimental.Tudo isso um grande fruto da pseudo-liberdade pregada pela mídia e pela multidão, fruto claro do "não sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também."As pessoas querem ser livres ... E para quê?Para machucarem e serem machucadas!Para os homens até é interessante, eles pegam qualquer uma ou quantas puderem e forem necessárias para serem MACHOS descolados, antenados e pegadores! E as mulheres para não ficarem por baixo decidiram “equilibrar” as coisas, dessa forma agora ELAS também "pegam" e também são descoladas.E qual é o resultado disso? Todo mundo pega todo mundo e todo mundo sofre por todo mundo.Mas, com uma única diferença, as mulheres são biologicamente mais sensíveis e então sofrem mais.Não vamos dizer que os homens não sejam. Mas se imaginarmos que o homem consegue transar com prostitutas e continuar sua vida normalmente uma hora depois, imagine com garotas normais que se interessam por eles?Já para as mulheres é tudo muito diferente, é necessario dormir com alguém que as olhe como mulher, que as trate como um ser humano, dotado de forças e fraquezas, dotada de sentimentos.Alguém pra quem um mero telefonema ou uma mensagem de boa noite faz muita diferença!Não digo que não haja algum momento do vida em que as mulheres dizem “dane-se tudo! Hoje eu vou zuar”. Muito pelo contratrio, toda a mulher já teve seus dias de fúria, e é exatamente essa a questão, isso é um MOMENTO não uma filosofia de vida.Saber que 10 caras (na festa) desejam transar com ela não é o mesmo do que saber que ao menos 2 caras (na mesma festa), sonham em ter ao seu lado uma pessoa como ela.Ter 25 caras olhando entre as suas pernas não chega nem perto da sensação de ter um cara, (de responsa, de atitude e de respeito) olhando em seus olhos.Ser levada pra casa por um cara que beija suavimente seus lábios, passa a mão em sua nuca e e diz: “Foi bom te conhecer! Ou “Foi bom ter passado esse tempo contigo” é bem diferente de ser levada por um cara que beija com pressa, passa a mão em todas as partes do seu corpo em 5 minutos, e depois corre para ir a algum outro lugar pegar mais alguma garota que esteja dando mole.E o que fazer se o mundo inteiro está assim? Deixando que as necessidades sejam maiores que os valores pessoais? As pessoas deixaram de se envolver e passaram apenas a ser turistas na vida das outras, passaram a se tornar de plastico ao invés de humanos.E agora resta saber se vale a pena tudo isso por uma pseudo-liberdade, afinal, é uma grande mentira viver sozinho mesmo quando ser " descompromissado" está mais na moda do que nunca

Um comentário:

  1. Pois é! Não vou defender meus colegas de "cueca", mas digo uma coisa: "Não se pode generalizar. Se for inevitável, então valorize as excessões.

    Abraço!

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